{ Angels We Have Heard On High

Todos esses gongos e címbalos tocam dentro da minha cabeça. Corpos rendidos às chamas assinadas à pele, não posso falar em línguas e mesmo que pudesse, isso não é nada. Porque eu não posso amar. ´
Pastores, porque esta alegria irradiante?
Por que essas canções de elogio feliz?
Que grande brilho que você viu?
Que corrente prazerosa você ouviu?
Sixpence none the richer

sexta-feira, 15 de abril de 2011

An Apology

Meu grande homem, porque sangraste tão amargamente? Suas veias saltam de maneira horrenda. Recomponha-se, ou me fará degustar do seu próprio sangue, tão fétido quanto os traidores. Essa sua coragem expressada tão tolamente, não me engana.




“Shii, eles ainda podem te ouvir.”


Não clame por misericórdia, eu almejo ver seu sangue aquecendo a minha pele. Seus dentes rangendo de dor. Você agora é minha presa, tão fácil quanto o escuro da noite, invadindo o vazio dos olhos. Não se afogue agora, ainda preciso vê-lo agonizando, mas não agora. Nesse exato momento, você ainda é meu. Eu posso sentir meus dedos tocando sua pele, de forma doce, eu gosto pensar que estou sendo afável nesta manhã. De um cinza perolado tão peculiar, quanto a fumaça que trago, pairando no ar. Vire-se! Vire-se agora! Você pertence a mim! Minhas condolências, por ter se enganado todo esse tempo. Minha voz hoje é rouca, você pode perceber? Tão febril quanto os meus olhos, tão doentio quanto o meu ser. Sua camisa de força não resolvera, eles continuam aqui, desde os primórdios, varrendo o semblante de cada sofrimento.


Meu caro Lestat, és da verdade que te assombro, possuir-me-ei aos teus prantos no renascer do dia, quando o sol tocar-lhe os lábios escarlates, selarei carinhosamente. Tão murcha quanto à alma que vagamente te perturba, aqui vai mais um rosa amarela e um cartão de despedida. Já que os sinos do inferno te chamam. É hora da Farra!


Oh, caro Lestat, cure o meu câncer!