Película de vidro, sua proteção arrebentasse num penhasco? Os cacos que recompôs não foram suficientes para essa frágil alma? Vê se numa penumbra de sonho-combate, os olhos de um azul vivo, tão elétrico ao despejar firmes mandamentos a almas corrompidas por um corpo pecaminado tão esquálido na escuridão da noite que se vai como pó. Lamúrias do inferno, suas lágrimas o esperam e quando o sol nascer, corpos estarão em montes e lírios exalaram seu mais doce perfume de um cadáver em decomposição. Ferimentos de um juízo perfeito, prostrando-se diante de uma anciã de uma antiga perfeição. Não almeje! [este é o segredo] Apenas se deite na noite sombria do vale, amargure-se nos amores e corrompa sua alma numa madrugada de quarenta graus. Eles não têm piedades, machucar-te com um selo na testa, dizendo que esta ovelha já fosse um sacrifício a muitos, mas agora, suas mãos não podem mais tocar solo sagrado. Elas podem apenas, dizer adeus a todas as vitimas que foram um dia para uma dimensão, cuja porta se tranca com pregos enferrujados. Não calce suas botas alemãs e não proferiras palavras contra elefantes que rondam suas noites de ternura. Ela apenas se enquadra com os olhos amargurados, crepitando a lenha em lareira. Quão foco mantinhas, o corpo definhado em dor e do rosto um único sorriso de satisfação, uma psicose estava por vir de uma longa noite, cujo sonho fora dispensado ao dar os primeiros passos, com as mais leves pisadas que talvez, talvez pudessem significar tudo.
De nuvens e uma lua de sangue, o inverno trás para todas as almas um sorriso capturado no final de uma batalha.
Borrados de um amarelo, caídos no chão cinzelado e gélido, encontram-se numa escuridão convidativa aos adornos faciais de intrusos, apaziguando ânimos e contentamentos, reviravolta de uma desordem mutua, definhada em dores enlutadas.