Conceda-me essa dança
Dos olhos murchos como cansa
Tão dispersa criança canta
Conceda-me essa dança
Invade-me os ouvidos
Da pureza que me atrai
É tão dolorido
Quando ela cai; se vai
Julga-me caro amante
Mas ela te fará figurante
Sua “paixonite” não disfarça
O que já não sente graça
Ela te faz sorrir
E desesperado vou ficar
Ao ver minha amada partir
Para a brisa leve destroçar
De modo como queira
Seu querido poeta partira
Das montanhas do sul
Seu amor buscar
Neste pergaminho velho
Findar-me-ei neste elo
Da paz que te aconselho
Que mandado foras com o selo
Sempre velho
Doce criança do elo
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